barrinha

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Direito a vida e a saúde

O estatuto da Criança e do Adolescente resguarda no artigo 7º que a criança tem direito à vida e à saúde em prioridade aos demais direitos, esses dois citados vêm em primeiro lugar para deixar claro a sua importância, porém essa lei não é seguida como deveria. Hoje em dia vemos o descaso do País em relação a vários direitos do ser humano não só com os diretos da criança e do adolescente.
Sempre ouvi falar que criança uniformizada teria prioridade ao atendimento em hospital publico, porém quantas e quantas vezes presenciaram coisas ao contrario do que se diz ser lei. A lei está apenas escrita e longe de ser alcançada como o êxito esperado.
A criança chega à escola com uma bagagem de conhecimentos informais, trazendo consigo descobertas e saberes já utilizados no cotidiano de sua vida, como os hábitos e higiene, boa alimentação entre outros. Esses conhecimentos indiretos se trabalhados de acordo e com o suporte devido dos responsáveis facilitará o trabalho realizados pela escola, podendo ser perevinido diversos tipos de doenças e evitando a busca ao descaso público.
A saúde infantil não deve ser tratada apenas como os hábitos de higiene da criança e também de diversas áreas como: doenças infectocontagiosas, hábitos alimentares, prevenção de acidentes domésticos, higiene em geral, tanto do ambiente quanto de alimentos e saneamento. Muitos professores se esquecem destes conteúdos, trabalhando apenas com a higiene pessoal, deixando a desejar nos demais. As conquistas são feitas aos poucos e temos que apresentar aos nossos alunos os seus direitos e deveres pra que a partir do conhecimento eles possam buscar seus direitos e cumprir seus deveres que um deles é o direito a escoa e o dever à freqüência.

Estatuto da criança e do adolescente

Ao professor




O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO!

...se é jovem, não tem experiência
... se é velho, está superado
... se não tem carro, é um coitado
... se tem carro, chora de "barriga cheia"
... se fala em voz alta, grita
... se fala em tom normal, ninguém o ouve
... se não faltas às aulas, é um tontinho
... se falta, é um "turista"
... se conversa com outros professores, está a falar mal dos alunos
... se não conversa, é um desligado
... se dá a matéria toda, não tem dó dos alunos
... se não dá a matéria, não prepara os alunos
... se brinca com a turma, arma-se em engraçado
... se não brinca, é um chato
... se chama a atenção, é um autoritário
... se não chama, não se sabe impor
... se o teste de avaliação é longo, não dá tempo
... se o teste de avaliação é curto, tira as chances dos alunos
... se escreve muito, não explica
... se explica muito, o caderno não tem nada
... se fala corretamente, ninguém entende
... se fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário
... se o aluno é reprovado, foi perseguição
... se o aluno é aprovado, o professor facilitou.
É verdade, o professor está sempre errado!
Mas se você conseguiu ler até aqui, agradeça-lhe a ele.






Quais os principais problemas do professor na sala de aula?


Os cinco principais são manter a disciplina (22%), motivar os alunos (21%), avaliar de forma adequada (19%), manter-se atualizado (16%) e escolher a metodologia adequada (10%) todos diretamente relacionados com a atuação do professor.
Os entrevistados também apontaram o que eles consideravam as causas desses problemas: a formação inconsistente que tiveram ou continuam tendo, a falta de tempo e de recursos financeiros. Isso demonstra consciência da realidade, porque os professores poderiam simplesmente colocar toda a culpa no aluno. Eles sabem que não têm condições de ensinar o mínimo necessário - ler, escrever e fazer contas - para formar cidadãos.


Como o professor se sente com o baixo rendimento dos alunos?
Ele se sente muito angustiado, às vezes até desesperado, pois quer fazer o melhor, mas simplesmente não tem condições para isso.
O Magistério é uma das profissões que mais tiveram aumento de tarefas nos últimos tempos. Além de ensinar conteúdos da área para a qual foi preparado, o professor tem de lidar com outros para os quais não tem nenhuma capacitação. Basta ver os temas transversais que fazem parte dos Parâmetros Curriculares Nacionais: cada um compreende uma área do conhecimento com sua própria complexidade. O professor de Matemática não está pronto para falar de Educação Sexual, nem o de Língua Portuguesa para ensinar questões ligadas ao Meio Ambiente.



O professor deve usar o lúdico no processo de ensino e aprendizagem?
A escola não precisa ser o tempo todo atraente e lúdica como algumas teorias propõem. Quem defende isso nunca deu aulas e muitas vezes não é especialista em Educação. A escola tem de ensinar que para conseguir alguma coisa é preciso esforço e dedicação.
Caso contrário, ela estará apenas enfatizando valores que a sociedade preconiza e prejudicam a Educação.

Jogos e brincadeiras pra crianças


Parabéns a cada crinça colocada em meu caminho, que Deus as proteja e dê a cada uma a vida digna de que merece ter. Que se tornem pessoas de bom carater capaz de mudar a vengonha que hoje temos de nosso país, tanto politicamente quanto socialmente.Desejo Bençãos em Suas Vidas.
Feliz Dia das Crianças!!!



Aproveitem a semena do dia das crianças para se divertirem...


JOGOS E BRINCADEIRAS PARA CRIANÇAS

Brincando com o barbante
Grupo: alunos de pré-escola à 4a série.
Objetivos: a dinâmica é uma ótima oportunidade para você observar melhor o
comportamento da turma.
Tempo: 1 aula
Local: A brincadeira pode acontecer na classe ou no pátio, dependendo do
tamanho da turma.
Material: bastam um rolo de barbante e uma tesoura sem ponta para começar a
brincadeira.
Desenvolvimento: Forme com os alunos uma grande roda e, em seguida, cada
criança mede três palmos do cordão, corta para si e passa o rolo adiante. Sugira
que cada um brinque com o seu pedacinho de barbante.
Balançando o cordão no ar ou formando uma bolinha com ele, por exemplo, as
crianças podem perceber sua textura, flexibilidade e versatilidade. Depois, toda a
turma, incluindo o professor, cria no chão um desenho com o seu pedaço de
barbante.
Prontas as obras, o grupo analisa figura por figura. Comentários e interpretações
são muito bem-vindos.
Após percorrer toda a exposição, cada um desfaz o seu desenho e amarra, ponta
com ponta, seu barbante ao dos vizinhos.
Abaixados ao redor desse grande círculo feito de cordão, as crianças devem criar
uma única figura.
Proponha que refaçam juntos, alguns dos desenhos feitos
individualmente. No final, em círculo, a turma conversa sobre o que cada um
sentiu no decorrer da brincadeira.
Enquanto as crianças escolhem juntas qual o desenho irão fazer e colocam a idéia
em prática, o professor aproveitará para observá-las. Nessa fase da brincadeira
surgem muitas idéias e cada aluno quer falar mais alto que o colega.
Alguns buscam argumentos para as suas sugestões, outros ficam chateados,
debocham da situação, ameaçam abandonar a roda e, às vezes, cumprem a
palavra.
O professor deve ficar atento ao comportamento da turma durante esses
momentos de tensão. Eles serão produtivos se você abandonar sua posição de
coordenador e deixar o grupo resolver seus impasses, ainda que a solução
encontrada não seja, na sua opinião, a melhor.
Conclusão: Por meio desse jogo, os alunos tomam consciência de seu potencial
criativo e se familiarizam com as atividades em equipe.
É muito interessante repetir a brincadeira com a mesma classe semanas depois. É
hora de comparar os processos de criação com o barbante, avaliando a evolução
do grupo diante de um trabalho coletivo.
Lógicos


Jogo “O mestre mandou
Objetivos:
Os alunos farão comparações cada vez mais rápidas
quando estiverem pensando na peça que se encaixe
em todas as condições dos atributos ditados pela
professora.
Preparação:
Material: Uma caixa de Blocos Lógicos, composto por
quarenta e oito blocos geométricos, composto de
quatro tipos de “figuras”: círculo, triângulo, quadrado
e retângulo; que variam em três cores: azul, vermelho e amarelo; em dois
tamanhos: pequeno e grande; e em duas espessuras: fina e grossa.
Desenrolar:
Os alunos deverão encontrar a peça que obedeça à seqüência de comandos
estabelecida pela professora.
A seqüência poderá ser iniciada com os atributos: círculo, azul e grosso.
Os alunos escolherão a peça correspondente. O comando seguinte é mudar para
a cor vermelha. Eles selecionarão um círculo grosso e vermelho. Em seguida,
devem mudar para a espessura fina. Então, um círculo vermelho e fino deverá ser
selecionado.
A professora poderá continuar acrescentando comandos ou apresentar uma
seqüência pronta.
Faça depois o processo inverso. Os alunos serão apresentados a uma nova
seqüência de comandos, já com a última peça.
Eles deverão reverter os comandos para chegar à peça de partida.
Conclusão:
A atividade é essencial para o entendimento das operações aritméticas,
principalmente a adição como inverso da subtração e a multiplicação como inverso
da divisão.


Brincando com o dicionário
Objetivos:
O uso do dicionário amplia o vocabulário, melhora a interpretação da leitura e
esclarece as dúvidas ortográficas.
Através desse jogo o aluno sente-se incentivado a descobrir o significado da
palavra desconhecida e familiariza-se brincando com o uso do dicionário.
Preparação:
Material: Um dicionário, folhas de papel, lápis ou caneta, lousa para anotar as
respostas e a pontuação dos grupos.
Desenrolar:
Divida a classe em grupos. Apenas um dicionário será utilizado por um grupo a
cada rodada.
O primeiro grupo, que terá o dicionário em mãos, escolherá uma palavra do
dicionário que ache desconhecida por todos, falando-a em voz alta para os demais
grupos.
Se houver algum integrante de qualquer grupo que saiba a resposta correta ao ser
anunciada, antes de começar a rodada, marca 4 pontos para o seu grupo.
Cada grupo escreverá numa folha um significado para a palavra, inclusive o grupo
que tem o dicionário em mãos, que colocará a definição correta.
A professora recolhe as folhas e lê todas as definições, inclusive a correta.
Escreve as respostas na lousa.
Cada grupo escolhe a definição que achar certa.
O grupo conta a definição correta.
A professora marca na lousa os pontos dos grupos de acordo com a seguinte
regra:
2 pontos = para o grupo que deu a resposta correta.
3 pontos = para o grupo que escolheu a palavra, se ninguém tiver acertado ou 1
ponto para cada acerto por grupo.
4 pontos = para o grupo que tiver um integrante que saiba a resposta correta ao
ser anunciada, antes de começar a rodada.
O jogo continua até que todos os grupos tenham escolhido a palavra no dicionário
ou até que algum grupo tenha atingido um número de pontos estipulado
anteriormente pela classe.
Comprimento
Medida de Comprimento - Dinâmica
Grupo: crianças a partir de cinco anos.
Objetivos: desenvolver a noção de estimativa, equivalência e medida por meio de
comparações. A dinâmica desse exercício estimula o raciocínio e a percepção das
crianças em relação às medidas-padrão.
Tempo: 1 aula
Local: sala de aula ou uma sala grande.
Material: Esta é uma brincadeira que basta usar o material dos próprios alunos
para começar a brincar: caneta, uma borracha, um livro, ou até o próprio palmo
das crianças, uma régua, uma trena ou uma fita métrica.
Desenvolvimento: Para começar a brincadeira, divida a turma em quatro grupos.
Escolha para cada um deles um objeto que deve substituir a régua como unidade
de medida.
Esse objeto pode ser uma caneta, uma borracha, um livro, ou até o próprio palmo
das crianças.
Em seguida, defina os objetos que cada grupo deve medir — por exemplo, a
carteira, a porta, a lousa ou a altura da parede onde começa a janela.
Antes que a turma comece a realizar as medições, estimule as crianças a fazer
estimativas: quantas borrachas elas acham que seriam necessárias para
determinar o comprimento da mesa? E a largura?
Como seriam os resultados se, em vez desses objetos, a classe usasse um livro e
um caderno para fazer as medidas? E assim por diante.
Depois, peça a eles para fazerem as medições, anotando num papel os resultados
encontrados por cada membro do grupo. Enquanto isso, desenhe na lousa uma
tabela a da figura.
Observando-se a tabela, fica claro como as medidas informais são imprecisas.
Peça então à turma para repetir as medidas usando uma régua, uma trena ou uma
fita métrica.
Dessa vez as medidas vão diferir muito pouco de um aluno para outro e de um
grupo para outro.
Utilize essas constatações para discutir com as crianças a experiência que
acabaram de ter.
Conclusão: É bem provável que elas cheguem sozinhas à conclusão de como é
importante se ter medidas-padrão.

Caça ao objeto:
Faz-se uma lista de objetos fáceis de serem encontrados no local onde a festa
será realizada.
Reúne-se os participantes para avisá-los do tempo disponível e o nome do objeto
que devem procurar. Ao sinal de um apito todos correm para procurá-lo. Ao sinal
de outro apito devem retornar pois é o aviso de que o tempo terminou ou o objeto
já foi achado. O primeiro que retornar com o objeto pedido é o vencedor. Se o
objeto não for encontrado , pede-se o seguinte da lista.
Corrida do milho: Traçam-se duas linhas paralelas e distantes. Atrás de uma das
linhas, coloca-se uma bacia com grãos de milho. Atrás da outra linha, os
participantes são reunidos aos pares - um deles segura uma colher e o outro um
copo descartável.
Dado o sinal, os participantes com a colher correm até a bacia. Enchem a colher
com milho e voltam para a linha de largada. Lá chegando, colocam o milho no
copo que seu companheiro segura. Vence a dupla que primeiro encher o copinho
com milho.

Corrida do ovo na colher:
Marca-se um local de partida e outro de chegada.
Cada corredor deve segurar com uma das mãos (ou a boca) uma colher com um
ovo cozido em cima.
Vence quem chegar primeiro ao local de chegada, sem derrubar o ovo. Se quiser
variar, substitua o ovo cozido por batata ou limão.
Corrida do Saci ou Corrida dos sapatos:
Traçam-se duas linhas paralelas e distantes. Na primeira linha, os corredores
tiram os sapatos, que são levados para trás da outra linha, onde são misturados.
Dado o sinal, eles devem sair pulando com o pé esquerdo até a outra linha.
Depois de calçar seus sapatos, devem retornar, pulando com o pé direito. Vence
quem chegar primeiro ao local de chegada, estando calçado de modo correto.
Corrida do saco:
Marca-se um local de partida e outro de chegada. Cada
corredor deve colocar as pernas dentro de um saco grande de pano e segurá-lo
com ambas as mãos na altura da cintura. Dado o sinal, saem pulando com os
dois pés juntos. Vence quem chegar primeiro ao local de chegada.
Nota: Para substituir o saco de pano pelo de plástico (grosso) de lixo, que é mais
escorregadio, é preciso testar o local da corrida com antecedência.
Corrida dos pés amarrados:
Marca-se um local de partida e outro de chegada. Os participantes sno reunidos
em duplas. Com uma fita, o tornozelo direito de um é amarrado ao tornozelo
esquerdo de seu par.
Dado o sinal, as duplas participantes devem correr até a chegada. Marca-se um
local de partida e outro de chegada. Vence a dupla que chegar primeiro.

Dança da laranja:
Formam-se alguns casais para a dança.
Uma laranja é colocada entre as testas de cada par. Os casais devem dançar,
sem tocar na laranja com as mãos. Se a laranja cair no chão, o casal é
desclassificado. A música prossegue até que fique só um casal.

Dança das cadeiras:
Forma-se um círculo com tantas cadeiras quantos forem os
participantes menos uma. Os assentos ficam voltados para fora. Coloca-se
música e todos dançam em volta das cadeiras. Quando a música parar, cada um
deve sentar numa cadeira. Um participante vai sobrar e sair da brincadeira. Tira-se
uma cadeira e a dança recomeça.
Vence quem conseguir sentar-se na última cadeira.

sábado, 17 de abril de 2010


Minha Criança.... Sarinha.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A criança e o brincar


Quem nunca brincou???

Todo ser humano tem o direito de se divertir. Cada um de nós em nossa infância tivemos o prazer de se divertir, jogar, brincar, cantar... A criança tem a necessidade de expressão, e por meio da brincadeira elas podem se expressar de todos os modos possiveis: imitando, dançando, cantando...

Amo brincar. E Você???



BRINCAR: REFLEXÕES ACERCA DO CONCEITO E IMPORTÂNCIA NO
DESENVOLVIMENTO INFANTIL


Cleide Inácio Teixeira BELONI

O presente texto trata da reflexão acerca da importância do brincar para o desenvolvimento infantil, buscando uma melhor compreensão de sua relevância nos aspectos educacional, cognitivo e social, bem como o reconhecimento de seu valor na formação do ser humano e na práxis pedagógica no cotidiano escolar.
O objetivo deste texto é proporcionar a ampliação dos conhecimentos sobre a importância do brincar para o desenvolvimento da criança enquanto atividade humana e o reconhecimento do valor do lúdico na formação do ser humano, possibilitando uma reflexão sobre a importância do brincar no desenvolvimento infantil.

CONCEITUANDO E REFLETINDO SOBRE O BRINCAR

O termo brincadeira é utilizado, quando se fala das relações sociais, para se designar alguma ação cujo objetivo claro é divertir. Nesse caso, incluem-se os gracejos, as piadas, os trocadilhos e outras ações do gênero.
As brincadeiras de crianças também podem ser educativas. Brincadeiras com regras pré-estabelecidas e com objetivos, estimulam a responsabilidade, a disciplina, entre outros valores sem que as crianças se sintam obrigadas a cumprir. As responsabilidades na vida da criança irão favorecer o seu convívio na sociedade.
Além do conhecimento de uma maneira espontânea, as brincadeiras trazem vantagens em todas as etapas da vida das crianças. O desenvolvimento da criatividade e da coordenação motora, o estimulo da imaginação e das habilidades das podem ser trabalhadas nas brincadeiras independente da faixa etária das crianças.
Chama-se de brincadeira de mau gosto àquela em que quem a faz procura fazer graça às custas de outrem, que pode estar presente ou não ou, ainda, citando situações que devem ser levadas a sério, geralmente merecedoras de pena ou reflexão.
Vemos hoje uma grande preocupação com a formação da criança. Pais e educadores buscam meios de torná-las responsáveis, equilibradas, atenciosas, porém, às vezes, esquecem-se de que o brincar pode ser uma ferramenta para que a criança desenvolva essas qualidades, já que brincar é muito mais que um ato de aprendizagem. Somente a informação não basta aos gestores, educadores e pais. É necessária a formação, o esclarecimento de determinados conhecimentos para que o entendimento possa transcender os paradigmas e para que novos horizontes sejam descobertos para o melhor desenvolvimento de nossas crianças e, conseqüentemente, de nossa sociedade.
O brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento das crianças. Através das brincadeiras, a criança pode desenvolver algumas capacidades importantes, tais como: a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Ao brincar, as crianças exploram e refletem sobre a realidade, a cultura na qual vivem, incorporando e, ao mesmo tempo, questionando regras e papéis sociais. Podemos dizer que nas brincadeiras as crianças podem ultrapassar a realidade, transformando-a através da imaginação. Pela brincadeira expressam o que teriam dificuldades de colocar em palavras.
Mesmo brincando espontaneamente a criança não está brincando apenas para passar o tempo, já que sua escolha é motivada por razões e reações íntimas, desejos, problemas e ansiedades. O que ocorre em sua mente é o que determina suas atividades e o brincar é sua linguagem secreta, a qual devemos respeitar mesmo se a não entendermos.
“Pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginativas e criadas por elas mesmas, as crianças podem acionar seus pensamentos para a resolução de problemas que lhe são importantes e significativos. Propiciando a brincadeira, portanto, cria-se um espaço no qual as crianças podem experimentar o mundo e internalizar uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos,(Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, BRASIL, 2001, p.28)”.
A criança, quando brinca, potencializa e praticam os quatro pilares da educação como forma integral de desenvolvimento já que, através das brincadeiras, a criança aprende a conhecer, aprende a fazer, aprende a conviver e aprende a ser.
A intervenção do educador durante as brincadeiras realizadas pelas crianças nas instituições escolares é de suma importância, mesmo que seja no brincar espontâneo, já que o professor deve oferecer materiais, espaço e tempos adequados para que a brincadeira ocorra em sua essência. O adulto também pode estimular a imaginação das crianças, despertando idéias, questionando-as para que busquem soluções para os problemas que surgirem, assim como também pode brincar junto com as crianças, partilhando das sensações e reações das crianças neste momento singular de seu desenvolvimento, podendo até mesmo contar às crianças como ele próprio brincava, do que brincava e do que gostava de brincar quando tinha a mesma idade que elas, estimulando assim a imaginação das crianças e servindo de modelo.
Na escola, a criança também encontra a necessidade de brincar, de se envolver nas brincadeiras, pois assim ela estará inserida ao grupo no qual auxiliará em sua socialização.
Por meio da brincadeira, a criança aprende a seguir regras, experimenta formas de comportamento e se socializa, descobrindo o mundo ao seu redor.
A atividade lúdica é uma das formas pelas quais a criança se apropria do mundo, e pela qual o mundo humano entra em seu processo de constituição enquanto sujeito histórico. Conforme afirma VYGOTSKY (1991) o brinquedo não é o aspecto
predominante da infância, mas é um importante fator para o desenvolvimento.
Portanto, observa-se que brincar não significa simplesmente recrear-se, isto porque é a forma mais completa que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo.


Texto utilizado em coordenação para debate entre professores, escolhido por

Erika Andrielle e Fabiana de Castro em Abril de 2008.